Em dia de julgamento, tuitaço defende cotas nas universidades
Será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, a constitucionalidade da reserva de vagas em universidades públicas por meio das cotas raciais e sociais e a ação que contesta o perfil do estudante apto a receber bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni).
Com a hashtag #CotasSim, o tuitaço promovido por entidades antirracistas, como o Instituto Steve Biko, entrou entre os assuntos mais comentados da rede. Através do termo, internautas se mostraram a favor das cotas.
"O sistema foi criado e a ideia original era de q ao mesmo passo, exigissemos uma educação pública de qualidade. Para Todos.#cotassim", opinou a jornalista Rita Batista. O rapper Emicida retuitou a mensagem de uma internauta que defendia o sistema: "Em defesa das cotas: não existe nação sem história!".
A deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) também opinou e afirmou que o sistema propõe "conhecimento compartilhado". "Estudei na PUC antes do PROUNI e na UFRGS antes das cotas. Sei bem o que mudou! Conhecimento compartilhado, sonhos realizados!#cotassim", escreveu em seu Twitter.
As ações serão julgadas pelo STF nesta tarde. Elas foram movidas contra a Universidade de Brasília (UnB), a primeira instituição federal a conceder vagas a estudantes negros, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que implementou um programa voltado para alunos de escolas públicas e negros a partir de 2008.
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