Grupo de Estudos Sobre Raça e Ações Afirmativas

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Maioria dos ministros do STF vota a favor de cotas raciais em universidades públicas.



Maioria dos ministros do STF vota a favor de cotas raciais em universidades públicas.

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou nesta quinta-feira (26) a favor das cotas raciais em universidades públicas. Com o voto de Gilmar Mendes, o placar já está em 7x0. Ele se juntou aos votos dos ministros Cezar Peluso, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luiz Fux. Os seis acompanharam a opinião do relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, que se disse ontem (25) a favor da constitucionalidade da medida.
No entanto, ainda não é possível dizer que a questão está decidida, já que os ministros podem alterar seus votos até o final da sessão. Mais quatro ainda têm direito a voto. O ministro Dias Tóffoli não participa do julgamento, já que, quando era advogado-geral da União, deu parecer favorável às cotas.
Acompanhe agora o julgamento de Cotas e ProUni no Supremo Tribunal Federal

http://noticias.uol.com.br/ao-vivo/2012/04/25/stf-julga-cotas-raciais.htm

Em dia de julgamento, tuitaço defende cotas nas universidades


Será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, a constitucionalidade da reserva de vagas em universidades públicas por meio das cotas raciais e sociais e a ação que contesta o perfil do estudante apto a receber bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni).

Com a hashtag #CotasSim, o tuitaço promovido por entidades antirracistas, como o Instituto Steve Biko, entrou entre os assuntos mais comentados da rede. Através do termo, internautas se mostraram a favor das cotas.
"O sistema foi criado e a ideia original era de q ao mesmo passo, exigissemos uma educação pública de qualidade. Para Todos.#cotassim", opinou a jornalista Rita Batista. O rapper Emicida retuitou a mensagem de uma internauta que defendia o sistema: "Em defesa das cotas: não existe nação sem história!".
A deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) também opinou e afirmou que o sistema propõe "conhecimento compartilhado". "Estudei na PUC antes do PROUNI e na UFRGS antes das cotas. Sei bem o que mudou! Conhecimento compartilhado, sonhos realizados!#cotassim", escreveu em seu Twitter.
As ações serão julgadas pelo STF nesta tarde. Elas foram movidas contra a Universidade de Brasília (UnB), a primeira instituição federal a conceder vagas a estudantes negros, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que implementou um programa voltado para alunos de escolas públicas e negros a partir de 2008.

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nessa quarta-feira (25/4) o julgamento sobre a legalidade das cotas raciais da Universidade de Brasília (UnB). Único a votar, o relator da ação protocolada pelo DEM, ministro Ricardo Lewandowski, manifestou-se pela validade integral do sistema da UnB, que reserva 20% das vagas de cada vestibular para candidatos afrodescendentes (negros e pardos). A decisão firmará jurisprudência para as demais instituições de ensino superior.
O julgamento foi suspenso à noite e será retomado às 14h desta quinta-feira (26/4). Nove ministros ainda devem votar, com exceção de Dias Toffoli, impedido por ter atuado no caso na época em que era o advogado-geral da União. Outras duas ações que tratam de cotas raciais e sociais estão na pauta da sessão desta quinta-feira.

terça-feira, 17 de abril de 2012





Título original: Cry Freedom
Tamanho:1,15 Gb
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 155 min.
Formato: Dvd-rip
Idioma: Inglês (legendado)
Ano Lançamento: 1987


Sinopse: A história de uma amizade memorável entre dois homens inesquecíveis. A tensão e o terror da atualidade da África do Sul é poderosamente retratada neste emocionante filme realizado por Richard Attenborough, que nos conta a história de um ativista negro Stephen Biko (Denzel Washington) e de um editor liberal de um jornal branco que arrisca a sua própria vida para divulgar ao Mundo a mensagem de Biko. Depois de ter conhecimento dos verdadeiros horrores do Apartheid, através das descrições de Biko, o editor Donald Woods (Kevin Kline) descobre que o seu amigo foi silenciado pela polícia. Determinado a fazer ouvir a mensagem de Biko, Woods embarca numa perigosa aventura para escapar da África do Sul e divulgar ao mundo a impressionante história de coragem de Biko. A fascinante história mostra as facetas da humanidade nas suas vertentes mais terríveis e mais heróicas. 


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Vista Minha Pele



Título original:  Vista a Minha Pele 
Tamanho:155 Mb
Gênero: Ficcional-Educativo
Tempo de Duração: 15 Min.
Formato: DVDRip
Idioma: Português 
Ano Lançamento: 2004

“VISTA A MINHA PELE” é u vídeo destinado à discussão sobre racismo e preconceito racial. A parte ficcional baseia-se em uma história invertida: os negros compõem a classe dominantes enquanto brancos figuram como ex-escravos, é uma divertida paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala-de-aula. Nesta história invertida. Os países pobres são, por exemplo, Alemanha e Inglaterra, e os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.Maria, é uma menina branca pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, .com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade. Maria quer ser “Miss Festa Junina” da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra, a resistência de seus pais, a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.Vencer ou não o Concurso não é o principal foco do vídeo, mas sim a disposição de Maria em enfrentar essa situação. Ao final ela descobre que, quanto mais confia em si mesma, mais possibilidades ela tinha de convencer outros de sua chance de vencer.


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domingo, 8 de abril de 2012

À Sombra de um Delírio Verde (2011)

À Sombra de um Delírio Verde from Mídia Livre on Vimeo.
(Argentina, Bélgica e Brasil, 2011, 29 min. - Direção: An Baccaert, Cristiano Navarro, Nicola Mu)
Gasolina ou Álcool? Qual a opção mais ecológica, mais justa? Assista a esse documentário, talvez você mude de opção...

Sinopse: Na região Sul do Mato Grosso do Sul, fronteira com Paraguai, o povo indígena com a maior população no Brasil trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território.
Expulsos pelo contínuo processo de colonização, mais de 40 mil Guarani Kaiowá vivem hoje em menos de 1% de seu território original. Sobre suas terras encontram-se milhares de hectares de cana-de-açúcar plantados por multinacionais que, juntamente com governantes, apresentam o etanol para o mundo como o combustível “limpo” e ecologicamente correto.
Sem terra e sem floresta, os Guarani Kaiowá convivem há anos com uma epidemia de desnutrição que atinge suas crianças. Sem alternativas de subsistência, adultos e adolescentes são explorados nos canaviais em exaustivas jornadas de trabalho. Na linha de produção do combustível limpo são constantes as autuações feitas pelo Ministério Público do Trabalho que encontram nas usinas trabalho infantil e trabalho escravo.
Em meio ao delírio da febre do ouro verde (como é chamada a cana-de-açúcar), as lideranças indígenas que enfrentam o poder que se impõe muitas vezes encontram como destino a morte encomendada por fazendeiros.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pec 215 pode retirar direitos já conquistados por povos indígenas e quilombolas.

Ministra demonstra preocupação com aprovação de PEC sobre demarcação de terras indígenas e quilombolas



A ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) da Presidência da República, Luiza Bairros, demonstrou ontem (21) preocupação com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215 que se refere à demarcação de terras indígenas e quilombolas no país. A proposta transfere para o Congresso Nacional a competência para demarcar e homologar essas terras.
De acordo com Luiza Bairros, atualmente, essa competência é do Poder Executivo, mas a bancada ruralista pressiona para promover mudanças, por intermédio da PEC, assegurando que os empresários rurais tenham “mais influência sobre as homologações”.
Quarta-feira (21), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou parecer do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), favorável à admissibilidade da PEC.
Em tramitação no Congresso há 12 anos, a PEC 215, de autoria do deputado Almir Sá (PPB-RR), inclui entre as competências exclusivas do Congresso Nacional a aprovação da demarcação das terras tradicionalmente ocupadas por índios e quilombolas e a ratificação das demarcações já homologadas. Ela estabelece ainda que os critérios e procedimentos de demarcação serão regulamentados por lei.
Como a proposta foi aprovada pela CCJ, cabe agora ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), criar uma comissão especial para discutir o mérito da proposta. Se aprovada nesta comissão, a matéria terá que ser aprovada em dois turnos pelo plenário da Casa, para, em seguida, ser votada no Senado.
Fonte: Agência Brasil – EBC